Aviário Pressão Negativa








Atualmente os estudos realizados pelos centros de meteorologia, indicam um aumento do gradativo da temperatura média do planeta.
Na avicultura a alta temperatura influência diretamente na ingestão diária de alimento ocasionando uma diminuição no ganho de peso diário. Portanto nos períodos do ano onde a temperatura média é mais elevada, temos um menor rendimento zootécnico. As aves possuem uma zona de conforto térmico, dentro dessa área, a produção de carne é muito mais efetiva, os incides de conversão alimentar são mais baixos e os resultados obtidos, são satisfatórios.

Várias metodologias foram ou estão sendo utilizadas para atingir essa zona de conforto, uma delas é o aviário com um sistema de pressão negativa, mas como funciona?
Primeiramente o aviário deve possuir um bom posicionamento ( leste / oeste), deve ser
calculado dentro do projeto a dimensão do cooling, a quantidades de exaustores ( analisando a vazão ), a quantidade de comedouros, bebedouros e aquecedores.O barracão é monitorado por um controlador automático onde as taxas de umidade e temperatura são analisadas pelo sistema e respostas são executadas como aumento do número de exaustores ligados, acionamento do sistema de aspersão, acionamento do sistema de aquecimento entre outras funções realizadas após a análise do ambiente interno do galpão.


O ar entra por uma extremidade do galpão e sai pela a outra como mostra a figura acima. Uma dica para o bom funcionamento do sistema é a vedação do aviário.

Pequini

Anemia Infecciosa das Galinhas



É uma doença viral que acomete principalmente aves jovens, esta doença também é conhecida pelas siglas (CAA ou CAV), esse agente foi isolado pela primeira vez no Japão conforme Yuasa et al 1979. No brasil o vírus foi isolado semente nos anos 90.
A Anemia se caracterizada por uma grave anemia aplástica temporal, destruição das células da linha eritoblastoide, atrofia do timo, imunossupressão e aplásia da medula óssea.
Um dos grandes problemas que a Anemia causa nas aves é a imunossupressão, onde esta queda na imunidade traz vários fatores negativos como baixa resposta frente as vacinas, a infecção secundária por outras doenças oportunistas.
É uma doença cosmopolita, atualmente não foi comprovado a infecção do virus em outras espécie a não ser na galinha( frango). em Matrizes e comum verificar a presença de anticorpos devido a exposição natural do hospedeiro ao agente.
Aves jovens possuem uma maior susceptibilidade, onde após a segunda e/ou terceira semana caso venha ocorrer a infecção estas não irão apresentar os sinais clínicos da doença.
A transmissão desse vírus pode ocorrer de forma vertical ou horizontal, matrizes com infecção de campo pode passar para o ovo o agente viral por até 5 semanas sendo que o pico ocorre entre a 1º e a 3º semana após a entrada do agente.


A sintomatologia ela somente aparece em aves que foram infectadas na primeira semana ou por infecção vertical, na maioria das vezes ocorre uma atrofia de timo, desuniformidade acentuada, e palidez de medula decorrente da redução de hemácias como também leucócitos (pancitopenia)
A diagnóstico é feito através de sinais e sintomas, para uma confirmação deve-se realizar o isolamento viral, fazer a identificação por PCR e fazer a inoculação experimental via IM. Exames histológico e sorológicos pondem auxiliar no diagnóstico.
Não existe tratamento para esta doença por ser uma doença imunosupressora as infecções secundárias são tratadas com os antibióticos disponíveis no mercado.
A principal forma de controle é a monitoria dos anticorpos circulantes na matriz no momento em que esta entra na fase de postura, pois um pintinho com uma sorologia positiva no 1º dia de vida com altos níveis de anticorpos é a melhor proteção que um lote poderia receber.


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